Quem tem medo de 2021

"Terá medo de 2021 aquele ou aquela que jogar a toalha e desistir da luta; quem só conseguir ver o lado negativo da realidade e não entender que o Brasil é um país de oportunidades"

Foto: Pixabay

O ano de 2021 está amedrontando muita gente. Porém, se o compararmos com 2020, com certeza só poderá ser melhor.

Assim, terão medo de 2021 aquelas pessoas, empresas e empreendedoras que ficarem esperando para ver se as coisas vão mesmo melhorar, e não agirem para construir um ano que recupere as perdas e incertezas de 2020.

Os dados da economia do Brasil neste fim de ano são alvissareiros, confira:
•no momento em que escrevo esta mensagem, a economia registrou crescimento da atividade de 9,47% no terceiro trimestre de 2020, na comparação com os três meses anteriores;
•dados confiáveis demonstram que o Brasil está conseguindo atravessar esta pandemia com uma perda de empregos menor do que aconteceu com as recessões passadas;
•os economistas preveem menor queda do PIB em 2020
•as vendas do comércio varejista têm aumento pelo quinto mês consecutivo; Quem tem medo de 2021
•O PIB do agronegócio acumula alta de 6,75% em 2020, e é bom lembrar que o agro é mais urbano que rural, gerando emprego e renda nas cidades que produzem insumos, máquinas e equipamentos para o setor;
•a balança comercial tem tido superávits neste fim de ano com volumes crescentes da exportação brasileira;
•segundo pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), 62% das indústrias projetam ganho de faturamento para 2021;
•ainda segundo a CNI, três em cada quatro indústrias (73%) já retomaram o nível de emprego pré-pandemia;
•estrangeiros colocaram R$ 32,7 bilhões na Bolsa de Valores, maior valor desde 1995.

Enfim, em meio à maior recessão mundial em tempos de paz, estamos chegando ao final de 2020 em condições muito melhores do que a maioria dos países com quem concorremos, segundo investidores internacionais e gestores de fundos de investimento, fundos de pensão e analistas internacionais, com um rating comparativo positivo.

Adicione-se a todo esse quadro a alta probabilidade de termos uma vacina confiável disponível ainda no primeiro semestre de 2021.

Assim, terá medo de 2021 aquele ou aquela que jogar a toalha e desistir da luta; quem só conseguir ver o lado negativo da realidade e não entender que o Brasil é um país de oportunidades, com um pujante mercado interno e vantagens comparativas únicas para crescer e ajudar a recuperação global pós-pandemia.

Pense nisso
·O Brasil tem vantagens comparativas que facilitarão a retomada em 2021;
· o Brasil tem uma das maiores reservas cambiais do mundo, com sistema bancário sólido e moderno, sistema de seguros de alta solidez e sistema de bolsa de valores e mercadorias dos mais estáveis e atuantes;
· Foi feita a bancarização de mais de 60 milhões de brasileiros dando o acesso ao crédito de uma camada antes excluída;
· o Brasil está se tornando um polo de exportação não só de comodities, mas de produtos manufaturados, com ilhas de excelência de reconhecimento mundial.

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