Desejo, entre a paz, o amor, a prosperidade e a concretização de todos os seus desejos, que você saia da zona de conforto e consiga se priorizar.
Por que eu estou dizendo isso? Porque nós temos a triste mania de priorizar pessoas e coisas, e esquecer nós mesmas.
Quando estamos em uma relação, agradar o outro é prioridade, e isso não teria problema algum, se os nossos desejos pessoais não estivessem sendo varridos para debaixo do tapete ou encostados em um canto, enquanto o outro está sendo agradado.
É bom amar? É, sim. É bom estar em uma relação? É claro que é. Mas precisamos entender que nenhuma outra relação, seja ela amorosa, de amizade ou familiar substitui a primeira relação que construímos na vida: a relação com nós mesmos.
Cuidar dos outros e amar os outros é uma parte importante e considerável do nosso dia a dia; é válida, e eu não estou dizendo que podemos nos descuidar disso. Até porque fazer pelo outro nos traz benefícios para nós. O que eu gostaria que ficasse claro aqui é que nenhum outro pode vir antes de nós. O que eu quero dizer é que, sem o outro, a nossa vida segue. Mas, a nossa vida não segue, pelo menos não com qualidade, se não estivermos ao nosso próprio lado. Entende isso?
Estamos o tempo todo querendo que as pessoas que amamos sejam felizes, mas, para isso, ignoramos a nossa felicidade. Está errado! Estamos o tempo todo recomendando que as pessoas procurem ajuda, mas quem nos ajuda? Precisamos pensar sobre isso.
“Pare de ficar vivendo aos trancos e barrancos”
Quando abrimos mãos de nós mesmos, a nossa “libido” pelo viver vai se esvaindo, e um dia olhamos no espelho e não nos reconhecemos. Já não há amor-próprio, não existe autocuidado, não existe autoajuda, e a autoestima está em algum lugar debaixo da pilha de necessidades alheias que tomamos como responsabilidades nossas. E, quando nesse ponto, já não há o desejo de existir. Estamos apenas vivendo aos trancos e barrancos.
Sim, nós podemos, devemos e vamos ajudar as pessoas, vamos amá-las e cuidar delas com o máximo empenho. Mas isso precisa ser feito depois de termos ajudado, amado e cuidado de nós mesmos com o nosso máximo esforço.
A necessidade de nos priorizar é real e latente. O mundo quer sempre mais da gente, e nós só conseguiremos dar mais, se recebermos mais. Que sejamos capazes de aproveitar esse início de ano para começar um novo estilo de vida: o estilo do autocuidado, da priorização pessoal.
“Você precisa se amar se quiser ser amada”, essa frase, de tanto ser dita, acabou caindo na monotonia. Ninguém mais valoriza ou se preocupa com sua importância. Mas, ela nunca foi tão importante e necessária.
Priorizar-se é aprender a impor limites naquilo que lhe faz mal. É aprender a dar limites às pessoas para que elas comecem a vê-lo como um ser que também precisa de cuidado, de amor, de carinho e de atenção.
Priorizar-se é você olhar no fundo dos seus próprios olhos e dizer: “Você é capaz! Você pode mais! Você merece mais!”
Então, meu desejo é que você se priorize.
Como amiga, lhe digo: quando você se priorizar, sua vida se transformará; se não conseguir, estou aqui e posso ajudá-lo!
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UMA REFLEXÃO SOBRE “O QUANTO VOCÊ SE PRIORIZA?”