Crianças vegetarianas: como fazer a introdução alimentar e conduzir a alimentação?

Reprodução/Internet

As dúvidas sobre crianças vegetarianas são bastante comuns. Estamos muito mais acostumados com adultos vegetarianos que decidem por esse estilo alimentar. Assim, quando deparamos com crianças que não comem carne, a tendência é de ficarmos surpresos.

Existem duas situações em que a criança pode se tornar vegetariana. A primeira é por influência dos pais, que nunca alimentaram desde bebê com carne. A segunda é por decisão própria da criança, após alguma idade, em ser vegetariana.

Muitas famílias procuram saber como fazer a introdução alimentar do bebê vegetariano e, outras, como adaptar a alimentação da criança que não deseja mais comer carne.

Fazendo a introdução alimentar do bebê vegetariano: Não há problema algum em apresentar os alimentos ao bebê sem nenhuma opção de carne. Contudo, cabem algumas observações.

Assim como qualquer introdução alimentar, o bebê deve ser apresentado a todos os grupos de alimentos. O prato pode ser subdividido em seis partes, onde deve conter:

  • Cereais, raízes, batatas e grãos;
  • Leguminosas;
  • Verduras.

Para aumentar o aporte de ômega-3 do bebê, é interessante colocar junto desses alimentos o azeite de oliva e a linhaça. As minhas recomendações de utilizar temperos naturais e evitar o sal antes de 1 ano de idade continuam valendo para o bebê vegetariano.

Para esse bebê, especificamente, é importante oferecer uma fruta cítrica após o almoço para melhorar a absorção do ferro dos alimentos. Além disso, o bebê vegetariano também pode precisar de alguns suplementos, como a vitamina B12.

E se a criança parou de comer carne porque quis? Quando a criança decide parar de comer carne, o papel da família é respeitar essa escolha e buscar orientação de um nutricionista materno-infantil. Caso a alimentação dessa criança seja balanceada, não há problema parar de comer carne. Se alimentos como ovos e lácteos continuam fazendo parte da rotina alimentar, saiba que eles contêm proteínas. No entanto, para aqueles que não consomem essas opções, é preciso ficar atento às fontes vegetais de proteínas, ferro, cálcio, zinco, ômega 3 e vitamina D.

Assim como o bebê, essa criança também deve garantir um prato com todos os nutrientes e o consumo da fruta cítrica – ou o tempero com limão na comida – segue válido.

O importante é ficar atento ao desenvolvimento da criança e aos exames laboratoriais periódicos, que podem ser avaliados com o nutricionista e o pediatra.

Dra. Thalita Cardoso
CRN3: 55355
Site: www.geracaoprime.com.br
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