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Fico espantado ao ver a ingenuidade de muitas pessoas que ficam esperando que as empresas ou organizações nas quais trabalham assumam a responsabilidade total pelo seu desenvolvimento profissional e pessoal.
Com essa ilusão na cabeça, elas não investem em si próprias. Não tomam um pouco do pouco dinheiro que possuem; um pouco do pouco tempo que possuem e um pouco da energia que possuem para fazer novos cursos, conseguir estágios, comprar e ler bons livros, participar etc. Ficam esperando que alguém ofereça a elas essas oportunidades de desenvolvimento.
Fico espantado ao ver que essas pessoas acreditam que a responsabilidade pelo seu desenvolvimento profissional e pessoal não é delas e sim de seus empregadores e com essa mentalidade antiga não procuram novas oportunidades de aprendizagem, de crescimento por conta própria e, na maioria das vezes, nem mesmo solicitam de seus empregadores essas oportunidades.
Acomodadas nesse passivismo inerte elas ficam sempre fora das listas de promoções e das oportunidades, pois ninguém investe numa pessoa que não está disposta a investir em si mesma por conta própria em primeiro lugar.
Vejo também que essas pessoas evitam participar de programas e projetos novos de sua organização porque isso “dá trabalho” e “eu não ganho mais por participar” e sem participar ficam sempre do lado de fora se sentindo injustiçadas. Para fazer um simples exame, responda:
- Qual foi a última vez que você investiu em seu desenvolvimento profissional por conta própria?
- Você ainda acredita que a total responsabilidade pelo seu futuro profissional depende de seu empregador de hoje?
- Você agarra todas as oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal que aparecem?
Assim, meu conselho é que você não espere que seu empregador ou outras pessoas invistam em você e em seu desenvolvimento profissional e pessoal. Assuma você esse protagonismo e você verá que muitas portas se abrirão.
Pense nisso. Sucesso!
Antropólogo, palestrante, escritor – www.marins.com.br