Os vinhos de meditação

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Para muitos são tintos intensos com alto teor alcoólico para beber depois do jantar, para outros aqueles que não têm uma combinação real. A verdade é que a paisagem é rica e variada. O que são, como podem ser degustados e como saboreá-los corretamente?

Vamos começar do começo!

Quais são os vinhos de meditação?

Em nosso belo país temos muitos tipos de vinho que podemos considerar como meditação. Vinhos que não precisam ser acompanhados com comida, mas simplesmente provados sozinhos. Pare e reserve um tempo para refletir e ficar com nossos pensamentos para viajar com a imaginação. Um vinho de meditação requer calma e respeito para se envolver em aromas complexos e intensos onde o tempo não importa.

Como você os saboreia?

Degustar um vinho de meditação não é como provar um vinho seguindo a técnica de degustação, mas é se perder nos sentidos e nas emoções. Em primeiro lugar, perca-se nas cores destes vinhos que variam do amarelo palha ao âmbar, do mogno ao rubi ao granada onde a cor já pode dizer muito sobre o vinho que está a provar. Quando se coloca a taça no nariz já não se quer desprender e esperar antes de o provar porque os aromas são intensos e envolventes, passa-se das flores frescas às secas passando por notas de ervas aromáticas, das frutas tropicais às frutas cristalizadas, desidratado, a partir de especiarias com aromas de chocolate torrado. Quando você prova, outro mundo se abre aqui também, você se sente mimado, a emoção o domina. É como fazer uma viagem através dos sentidos.

Onde encontramos esses vinhos de meditação?

Em nosso território já temos um grande património vitivinícolo de vinhos que podemos considerar como vinhos de meditação de grande tradição e história que contêm um importante património constituído por pessoas e que cada uma com uma história para contar. Meu primeiro pensamento vai para o primeiro e único ICEWINE Brasileiro da vinícola PERICÓ por dois motivos particulares o primeiro porque tenho uma bela lembrança que degustei ocasionalmente uma taça dele quando estava no sul do Brasil, outra boa lembrança é ter tido a sorte única de novamente ter degustado outra vez aqui em São Paulo. 

Segue algumas sugestões:

Espumantes Moscatel – Ponto Nero Domno – Rio Grande do Sul

Colheita tardia – Altitude Pericó – Santa Catarina

Vinho tinto Pinot Noir – Belavista State Bueno wines – Rio Grande do Sul

Vinho tinto Cabernet/Sirah – Donita Maria Maria – Minas Gerais 

Vinho tinto Sirah – Guaspari Vista da Serra – São Paulo

Por: Mauricio Costa | sommelier