Orgasmo! Que bicho é esse?

Reprodução/Internet

Desde 1999, o Dia do Orgasmo é celebrado mundialmente em 31 de julho. 

A iniciativa foi de uma rede inglesa de ‘sex shops’, que identificou a dificuldade que muitas mulheres tinham para atingir o clímax na relação sexual. Então, para melhorar os negócios do setor, criaram uma campanha publicitária para celebrar o orgasmo, chamando a atenção da população, com o slogan: “Atinja, não Finja”.

Porém, após 23 anos do início desta campanha, ainda é uma das principais queixas das mulheres que atendo: a frustração do ‘quase cheguei’; ‘estava tão perto’; ‘não consegui e nem sei o que aconteceu’, e muitas outras. Não atingir o orgasmo, pode estar associada a diversos fatores: a dificuldade de se entregar, uma distração no pensamento (cabeça cheia), pouco conhecimento do próprio corpo, inibição e falta de comunicação com o parceiro. Também existe aquela velha crença, de que o homem é o único responsável pelo orgasmo da mulher ou que o orgasmo verdadeiro só existe pela penetração.

Mas, afinal, que bicho é esse? 

É difícil definir, não há uma receita mágica. Mas de fato, é uma sensação estranha que dura de 5 até 15 segundos, como um simples espirro. As mulheres que nunca tiveram, imaginam milhões de coisas, umas dizem que é prazer, outras que tem que haver fluídos e até as que falam que é apenas um pulsar vaginal, mas na realidade, trata-se de uma cachoeira de sensações, que dependem do foco, do tempo, do ambiente e sobretudo do interesse por sexo e pelo parceiro. 

Na verdade, o orgasmo é algo subjetivo, e cada pessoa vai reagir e sentir de uma forma diferente. Ele varia de relação para relação, um dia temos uma forte e rápida excitação, e o orgasmo pode ser curto e seco, no outro, a excitação demora a chegar, mas acaba gerando um orgasmo superintenso, não há regras, cada dia é de um jeito. Claro que todas as variações, estão ligadas a uma etapa do ciclo de vida, como: hormônios, doenças, uso de medicamentos, situações emocionais, saúde sexual, autoestima, estímulo erótico, práticas sexuais e muitos outros fatores.

Então, não se compare a ninguém, muito menos ao que se vê nos filmes, invista no romance, na intimidade, nos estímulos, e principalmente no tempo. Procure focar nas áreas sensoriais, na visão do parceiro, viajando em cenas que te excita, nas carícias que chegam pelo tato, pelo olfato, sentindo o cheiro do ambiente, pelo paladar no sabor do beijo, no tom da voz que sussurra ao seu ouvido ou na música, por meio da audição. 

Sinta-se, perceba-se, e o mais importante: permita-se!  

Orgasmos não são obrigatórios, já que a relação sexual envolve tantos fatores, então envolva-se no prazer, na extensão do afeto, por ser amada e sentir-se desejada. Se você for por este caminho, ele virá e poderá te surpreender.  

Saiba que o nosso corpo agradece muito, pois o orgasmo, libera substâncias abundantes no organismo, como: a oxitocina e as endorfinas, além de uma profunda sensação de bem-estar e relaxamento! 

Outro dia li um artigo que dizia mais ou menos assim: “só nós, seres humanos, desfrutamos da sensação orgástica em qualquer época do ano ou da vida, no reino animal é apenas no período do cio”.

Uauu! Me senti tão privilegiada! 

Sinta-se também, mas se ainda assim, tiver algum problema para chegar lá, não deixe de me chamar no privado. Com certeza em pouco tempo você terá os melhores orgasmos da sua vida. 

Feliz dia do Orgasmo!

@magamenezes.oficial

 

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