Desvendando os vinhos rosés

Ilustrativa

Com a chegada da primavera e o aumento das temperaturas, nos lembramos do vinho rosé, que está em moda no mundo todo. Além de sua cor sedutora, o vinho rosé possui muita versatilidade gastronômica, podendo ser servido como aperitivo ou para acompanhar diferentes pratos, pois existe em uma grande variedade de estilos, dos mais leves aos mais encorpados. O vinho rosé é produzido hoje em diversos países e regiões, mas foram os vinhos da região de Provença, no Sul da França, que deram lugar de destaque a essa variedade, pois, de todos os vinhos que se produzem nessa região, quase 90% são rosés, incluindo os melhores do mundo

As uvas mais comuns para a sua produção (em blends ou varietais) são a pinot noir, cabernet sauvignon, chardonnay, cinsault, carignan, mourvèdre, grenache, sangiovese, syrah e merlot.

Ou seja, os vinhos rosés são feitos predominantemente com uvas tintas. Mas, como eles são produzidos?

Existem quatro métodos de se produzir um rosé.

No método “prensagem direta”, as uvas tintas são delicadamente prensadas, como na produção de vinho branco, extraindo assim a coloração das cascas, resultando em um rosé leve e delicado.

Um método largamente utilizado é o da “maceração curta”, em que as uvas são vinificadas como na produção dos tintos, porém o suco é retirado horas depois do início do processo. Quanto mais tempo em contato com as cascas, mais intensa será a tonalidade do vinho.

No método “sangria”, durante a produção normal de um vinho tinto, retira-se parte do líquido logo no início da maceração, que continua a ser vinificado como branco, enquanto o que ficou no tanque com as cascas continua a fermentação como tinto.

E há ainda o método corte ou “blend” que consiste simplesmente em se misturar vinho tinto e branco até se obter a coloração ideal. A temperatura ideal do rosé é ligeiramente mais alta que a do branco, entre 10ºC e 12ºC, pelos seus suaves taninos. Uma boa dica é mantê-lo na geladeira por aproximadamente uma hora antes de servir.

Os vinhos rosés possuem algumas características peculiares: eles emanam a leveza, o frescor e o toque frutado dos vinhos brancos, ao mesmo tempo em que propagam a estrutura e a delicada adstringência dos tintos. Não é à toa que eles são um coringa, quando se trata de harmonização, já que combinam muito bem com uma grande variedade de pratos, saladas, frutos do mar, carnes e massas. E acompanha muito bem a típica gastronomia brasileira.

É um vinho muito versátil. Recomendo muito provar acompanhando: tábuas de frios, lula à dorê, pizzas, queijos – como o brie ou os semiduros, como gouda – , massas à base de molho de tomate ou frutos do mar, peixes em geral (mas, em especial, um belo salmão grelhado!). Opções mais elaboradas, como bacalhau à Brás e as nossas moquecas, pedem a leve adstringência e o frescor dos rosés. Dos deuses!

Algumas sugestões de belíssimos rosés que provei recentemente:
BY.OTT 2018 – Provence – França (R$ 319)
Um maravilhoso rosé de Domaine Ott, que produz os melhores rosés do mundo!
https://www.tonel55.com.br/tipo/rose/by-ott-2016

DOMAINE HORGELOUS– Rhône – França (R$ 118)
Este apresenta aromas complexos de morangos e frutas cítricas.
Excelente custo/benefício!
https://www.tonel55.com.br/tipo/rose/domaine-horgelus-cotes-de-gascogne-rose-2018

GARZON PINOT NOIR ROSÉ 2018 – Uruguai garrafa Magnum 1500 ml (R$ 258)
Com uma delicada e tênue cor rosa pele de cebola, fresco e suave, destacando notas de cereja e morango.
https://www.tonel55.com.br/tipo/rose/garzon-estate-pinot-noir-rose-1500-ml-2018

*Preços pesquisados em agosto de 2020

 

Já está indo embora :´(
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