Mais do que estar perto das pessoas é muito importante que elas saibam que podem contar com você.
Independente de qual religião você professe, ser uma pessoa voltada para o outro trará sempre aquele sentimento que preenche sua alma. Nada melhor do que sentir em seu coração a gratidão e a conexão com gente, com pessoas.
O problema é que, muitas vezes, não percebemos que pessoas muito próximas a nós estão sofrendo. E sofrendo muito.
Precisamos estar sempre atentos ao outro e ao que ele nos diz utilizando ou não as palavras. Nosso radar precisa ter essa sensibilidade e estar sempre em alerta!
Vocês conhecem aquela verdade que diz que a melhor babá de uma criança é outra criança? Pois é. Para tratar de gente, nada melhor do que gente!
Você pode estar pensando: “Mas Roberto, eu não sou preparado para isso nem tenho conhecimento suficiente para desempenhar esse papel.”
Eu concordo em parte com você, mas pense comigo com a mente mais aberta.
Quantas vezes você procurou, como ouvinte, pessoas sem qualquer preparo técnico para ouvi-lo sobre algo que estava te aborrecendo? Essa pessoa que você escolheu era alguém em quem você confiava e isso foi o bastante, não foi? Pois é, confiança! Por acaso você lembra o resultado da conversa? Provavelmente você saiu dela um pouco mais aliviado.
Agora imagine um amigo, um parente ou um colega de trabalho que está com um problema sério. O que de melhor você pode fazer para tentar aliviar a situação?
Estar disponível para ouvir já é um grande passo!
Você não faz ideia de como o seu ouvido atento é importante.
Não esqueça: Só gente entende gente!
Quantas vezes tudo o que você mais desejou foi trocar uma ideia com alguém que você sabia que iria te escutar?
Hoje chamamos a isto de “escuta ativa”, ou seja, dar espaço para ouvir o outro sem julgamentos e interrupções. Trata-se apenas de estar cem por cento presente e atento para o outro.
Nunca julgar. Aquele que está numa situação difícil, não quer o seu julgamento, quer o seu acolhimento, mesmo que você não o compreenda ou concorde com ele. Portanto cabe a você ser receptivo e acolhedor, bastando o seu olhar, o seu silêncio e a sua presença para aliviar a dor do outro e levar paz ao seu coração.
“Mas Roberto, e quando a pessoa não quer ajuda, o que eu devo fazer?” Existem momentos em que a pessoa não quer ajuda, mas é importante você tentar fazer a sua parte. A decisão final, será sempre do outro. É importante você mostrar que estará sempre disponível. A simples atitude de oferecer ajuda trará tranquilidade à sua consciência e paz ao seu coração, mesmo quando se trata de gente mal-humorada, que só reclama.
Todos nós temos, em nossa infância, a raiz dos maiores desafios de nossa vida adulta e uma pessoa mal-humorada certamente adquiriu esse traço em razão da escassez de aceitação, amor ou autonomia em sua infância. Por isso é tão importante entender o ser humano e saber ler o seu comportamento, independente da área que você atua ou do que você faz.
Digo isso a você, pois, através desta leitura do outro, será mais fácil oferecer o apoio que ele necessita para obter o alívio que procura.
Aproveite esta reflexão. Fique atento. Seja gente a cuidar de gente.
Quem nunca precisou de um ombro amigo?
Aproveite esta leitura e envie uma mensagem a quem necessita de paz neste momento.