O desenvolvimento cognitivo de um bebê é responsabilidade de todos que convivem e cuidam dele. A família tem um papel fundamental no aprendizado da criança. Mas como fazer isso? Existem diversas maneiras e todas elas vão ajudar a desenvolver e aprimorar habilidades motoras e intelectuais.
Esse não é um dever apenas da escola! Para ajudar nessa tarefa, neste texto há 5 maneiras de estimular o desenvolvimento cognitivo do bebê.
Como estimular o desenvolvimento do bebê?
Oferecer um ambiente afetuoso é indispensável para um bom desenvolvimento do bebê. Crescer com segurança e liberdade para explorar é a forma mais saudável de reconhecer o mundo à sua volta e saber como interagir com ele. Mas é possível fazer mais do que isso, oferecendo atividades e brincadeiras que tenham como propósito o desenvolvimento cognitivo. Tudo isso, é claro, respeitando o tempo de cada criança e seu desenvolvimento natural, mes a mes. Veja só:
Desenvolvimento cognitivo nos primeiros meses de vida: a visão
Nesse sentido, estimule a visão e o movimento ocular! Para isso, mova lateralmente objetos coloridos a cerca de 20 ou 30 cm da criança. Essa é a distância máxima que conseguem enxergar. Quando isso é feito de forma leve e com conversas, você faz com o bebê entenda um pouco mais do mundo ao seu redor.
Além disso, alterne as posições para segurar o bebê no colo. Isso ajudará a firmar a cabeça. Com o mesmo objetivo de estimular os músculos, tente colocar o bebê de bruços por alguns minutos, algumas vezes por dia. Então, não esqueça: esse exercício deve ser feito aos poucos e sempre com acompanhamento de adulto e orientação médica.
O bebê está crescendo! Precisamos de brincadeiras mais assertivas
Quando o bebê estiver com mais ou menos três meses, é hora de deixar que ele experimente diferentes texturas. Ou seja, madeira, espuma, tecido…deixe que ele toque esses materiais e perceba a diferença entre eles.
Então, aos quatro meses, já se pode realizar a brincadeira clássica: “cadê?/achou”, ao esconder e revelar o próprio rosto. Fique atento às expressões e olhares da criança nesses momentos.
Além disso é importante conversar com o bebê e até mesmo cantar para ele também é fundamental. Isso faz com que ele seja estimulado a comunicação. Também deixe que ele pegue os brinquedos. Mas fique atento: neste período, tudo o que o bebê pega, ele leva diretamente para boca.
Estímulos para o desenvolvimento cognitivo do bebê: consciência corporal
Conforme o tempo passa, os desafios vão ficando maiores. Para estimular um bebê a sentar, é necessário cuidado, mas muito apoio também. Então, segure o bebê pelos braços ou axilar e puxe levemente para a frente. É claro, não esqueça que para fazer essa atividade, você deve estar sob uma superfície macia e firme.
Portanto aos poucos, aumente a distância entre onde o bebê está sentado e um brinquedo. Isso fará com que ele estimule o tronco para frente e exercite o equilíbrio. Pois quando um bebê chega aos seis meses, ele consegue sentar sem nenhum apoio. Nesse momento, ele também está pronto para começar a introdução alimentar.
Enxergue a introdução alimentar como um momento interessante para experimentação de texturas e sabores.
Bebê engatinhando! O desenvolvimento cognitivo faz parte disso
Se não estiver engatinhando, é provável que um bebê de nove meses já esteja pelo menos se arrastando para se locomover. Para estimular a engatinhar, a dica é colocar obstáculos como almofadas entre ele e o objeto de desejo. Dessa forma ele fortalecerá os seus pequenos músculos.
Vale a pena destacarmos algo importante: engatinhar não é considerado um marco de desenvolvimento. Afinal, alguns bebês podem “pular” nessa fase. A partir dos dez meses os movimentos passam a ser mais coordenados. Então, você pode oferecer a colher para ele tentar comer sozinho. Não custa tentar. Esteja preparado para a bagunça!
Como estimular o bebê a andar?
A dica é manter a criança descalça. Se preferir, com meia antiderrapante. Assim ela pode sentir o chão e firmar melhor os seus pés. Como mencionamos no início do texto, o melhor ambiente para criança é aquele que é afetivo, seguro e que proporciona liberdade.
Entretanto, os primeiros passos sem apoio são esperados até os 18 meses. É comum que a criança comece a se apoiar em móveis para ficar em pé e caminhar em volta.
Lembre-se: é importante proteger as quinas e ficar por perto, mas busque controlar o seu medo para não transmitir insegurança e os tombos fazem parte do processo.
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