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Depois de um outubro muito interessante, a expectativa do mês de novembro não era tão grande, mas este esporte maravilhoso chamado golfe, parece nunca nos decepcionar, pois sempre temos motivos para comentar, analisar e curtir. Seja no esporte profissional ou mesmo no amador, que teve um crescimento muito forte a partir da pandemia da covid, como já tivemos oportunidade de comentar em outros artigos, por ser um dos esportes com um distanciamento social natural. E neste mês vamos começar cumprimentando a equipe brasileira sênior que ganhou o 42º Torneio Sul-Americano Sênior, realizado em Punta Del Leste. A equipe Scratch teve o Marcelo Stallone, que também ficou em segundo no individual, e que vem jogando um golfe de primeiríssima qualidade, vencendo ainda neste mês o campeonato brasileiro sênior, realizado no Rio de Janeiro, nos campos do Itanhangá, no Gavea Golfe Clube e no campo Olímpico. A equipe brasileira sênior teve também o Plinio Guimarães, Octavio Villar (Fanta) e o meu querido amigo Roberto Gomez, que foi o capitão do time. Mas como resultados sempre são acompanhados pela mídia especializada, o que gostamos de destacar nos artigos são os aspectos humanos e principalmente o reconhecimento daqueles que performaram ao longo do tempo, por isto neste mês gostaria também de cumprimentar o presidente da ABGS o Grego e equipe, pela escolha no Hall da Fama, dois ícones amadores do golfe brasileiro, o Fernando Barcellos e o Barbosinha. O Fernando Barcellos, patriarca da segunda família mais importante do golfe brasileiro, cujos filhos tenho o prazer de ser amigo (Ana Beatriz uma grande designer de campos de golfe, e os irmãos profissionais Nico e Rafa Barcellos), foi o primeiro amador que tive a oportunidade de acompanhar nos campeonatos brasileiros, pela excepcionalidade e pela elegância de seu jogo. Já o Barbosinha, sou muito suspeito em comentar, pois tive o prazer de conhecê-lo desde o início dos anos 60, acompanhando sua performance como o bom jogador que sempre foi até o seu desempenho como dirigente, que levou o São Fernando Golfe Clube, a ser um dos melhores campos do Brasil. Aproveito também para agradecer o convite do ex-presidente da Federação Paulista de Golfe Padula, como convidado do seu programa Talk Golf Show, onde pude contar um pouco da minha história de mais de sessenta anos no golfe. Sendo o mais importante ressaltar, que precisamos de mais programas e ações, que possam incentivar a prática do golfe no Brasil, que apesar no nosso PIB ser cinco vezes maior do que a Argentina, temos cinco vezes menos praticantes. E o incentivo tem que começar pelas crianças, os jovens e em especial pelas mulheres, que são muitas poucas praticantes no país.
PGA Tour
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Chegamos ao final de novembro, com 10 torneios desta nova temporada do PGA Tour (2022/2023, com 10 diferentes ganhadores, o que repete praticamente o que ocorreu no ano passado, e como a cada ano está mais competitivo o golfe profissional. Dos três torneios no mês, o destaque ficou por conta de dois deles, o Cadence Bank Houston Open, vencido pelo norte americano Tony Finau, com 16 abaixo ao par, nesta sua quinta vitória no Tour. O Toni Finau venceu o seu primeiro torneio depois de participar de 188 eventos, ganhou 4 nos últimos 30 e agora 3 nos últimos 7 torneios. E o outro foi o torneio RSM Classic, realizado no fim de semana que terminou no dia 20, no Sea Island Golf Club, na Georgia, vencido pelo canadense Adam Svesson, de 29 anos. E o que chama atenção é que esta foi sua primeira vitória no Tour depois de participar em 70 torneios. E como curiosidade, a ser realçada é o fato que em 69 torneios ele acumulou ganhos da ordem de US$ 1.884.460, e neste torneio agora ganhou US$ 1.458.000.
DP WORLD TOUR (ex- European Tour)
Mas o torneio mais importante do mundo em novembro, superando os três do PGA foi o DP World Championship, realizado entre os dias 17 e 20, em Dubai, que definiu o vencedor da Race to Dubai, e ganhador do anual do DP World Tour (antigo European Tour). E as expectativas foram plenamente alcançadas, mesmo não vencendo o torneio final, que foi ganho pelo espanhol Jon Rahm, com 20 abaixo ao par, o norte irlandês Rory McIlroy, levou a melhor sobre o seu oponente inglês e parceiro de Rider Cup Matt Fitzpatrick, levando pela quarta vez o título do melhor do ano no European Tour. Mas isto vamos comentar a seguir, pois tivemos neste torneio um feito histórico também do Jon Rahm, além de fazer o hat-trick por ganhar dois anos em seguida o torneio de Dubai, ele ganhou pela quinta vez o Rolex Series, com o recorde pela terceira vitória no DP World. O Rory McIlroy, aos 33 anos, termina o ano de 2022, com um feito incrível, que foi ganhar a Fedex Cup, o DP World e se tornar o primeiro do ranking mundial. Ninguém no mundo do golfe nega que 2022 pertenceu ao Rory, que já havia ganho 3 vezes a Fedex e o European Tour, mas nunca no mesmo ano.