Sírio-Libanês irá administrar Hospital Regional de Barueri

O Hospital Sírio-Libanês deve administrar o Hospital Regional Rota dos Bandeirantes em Barueri. A entidade venceu o processo de licitação para a escolha da Organização Social de Saúde (OSS) e deverá iniciar os trabalhos nos próximos meses.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira (8), pelo jornal Zero Hora Digital. Conforme o veículo, o dado foi compartilhado pela deputada Bruna Furlan (PSDB), que é presidente da Comissão de Saúde da Alesp, durante encontro de amigos no Jardim Belval, em Barueri.

A OSS vencedora do processo tem até quatro meses para iniciar os atendimentos no equipamento. A previsão é que a unidade médica entre em funcionamento ainda no segundo semestre de 2024 e se torne um ponto estratégico para a saúde da Região Oeste da Grande São Paulo.

Hospital Regional de Barueri

Divulgação

O Hospital Regional foi erguido em terreno de 64.000 m2, sendo a área construída de 41.000 m2 . O prédio tem 10 pavimentos, andar térreo e um heliponto.

São 442 vagas descobertas de estacionamento, 17 elevadores e 360 leitos, com atendimento em oncologia com quimioterapia e radioterapia, cardiologia, ortopedia, neurologia/neurocirurgia e cirurgia bariátrica na alta e média complexidade.

Do total de leitos, 50 serão de UTI. Além disso, o Hospital Regional tem oito salas cirúrgicas, 16 poltronas de quimioterapia e 20 consultórios; leitos de RPA (Recuperação Pós-Anestésica), Pronto Atendimento com 28 leitos de observação, hospital-dia com 20 leitos, salas equipadas com tomografia e ressonância magnética; parque tecnológico de última geração com acelerador linear, hemodinâmica e aparelhagem completa e digital, dentre outras áreas específicas.

O Hospital Regional Rota dos Bandeirantes atenderá também outros municípios e a Prefeitura de Barueri pretende transformar o HMB (Hospital Municipal de Barueri) Dr. Francisco Moran em unidade específica para a cidade.

Modelo de Organização Social

Pelo modelo de Organização Social de  Saúde, o poder público escolhe uma instituição do terceiro setor para a gestão de um equipamento de  saúde e garante integralmente o custeio da unidade. Ao Estado também cumpre o acompanhamento do cumprimento das metas assistenciais, quantitativas e qualitativas, previstas no plano operativo de trabalho, bem como analisar a prestação de contas da OSS parceira.