O bairro foi criado em 1973, quando os engenheiros Yojiro Takaoka e Renato de Albuquerque compraram o terreno de 5,5 milhões de metros quadrados da antiga Fazenda Tamboré.
Hoje o bairro conta com uma infraestrutura completa de comércio, lazer, saúde e educação, não devendo nada à capital paulista, antes destino certo para muitos que moravam por aqui mas “faziam a vida” em São Paulo.
1 – RODOVIA CASTELLO BRANCO
“No início da década de 1970, meu pai, Yojiro Takaoka, entendeu que a zona Oeste seria o grande polo de desenvolvimento da região metropolitana de São Paulo. O principal motivo? Do lado Norte da capital temos a Serra da Cantareira; do lado Leste, a Serra do Mar; e do lado Sul, as represas de Guarapiranga e Billings. As rodovias Anhanguera e Raposo Tavares também eram importantes e já estavam presentes na zona Oeste. Para chegar a Alphaville antes da construção da Castello Branco, tínhamos apenas dois caminhos, ou pela Ponte dos Remédios ou por Carapicuíba. Logo que foi inaugurada, a Castello era uma rodovia de primeira linha. Com o passar dos anos, foi ampliada e passou a ser iluminada na região. Devido à facilidade de acesso e aos incentivos fiscais promovidos pelas cidades de Barueri e Santana de Parnaíba, Alphaville recebeu um importante polo industrial, além de um parque tecnológico único no Brasil. Tudo isso contribuiu para mudar o cenário da região, que passou a ser geradora de oportunidades, riqueza e progresso, inclusive às cidades vizinhas”. Marcelo Takaoka, engenheiro.
2 – ENCONTRO DOS MUNICÍPIOS
“Alphaville já nasceu entre Barueri e Santana de Parnaíba. As terras da Fazenda Tamboré, adquiridas no início da década de 1970 pela Construtora Albuquerque, Takaoka S.A., estavam entre os dois municípios. Sou um dos vinte primeiros moradores do bairro e vi de perto sua expansão. O primeiro residencial foi concebido em Barueri, porém, com o passar do tempo, Alphaville cresceu em direção a Santana de Parnaíba”. Mário Lopes, empresário. (Agosto de 2013)
3 – GRUTA ALPHAVILLE
“Durante a semana, em qualquer lugar, a missa da manhã é vazia, a nossa não. Temos três grupos de frequentadores: os moradores, os trabalhadores e os turistas. Fiz a crisma e o casamento de muitas pessoas, que hoje trazem os filhos para eu batizar”, disse o Padre Marcos de Oliveira Galdino, antigo pároco. (Agosto de 2013). Em 2015, foi sucedido pelo Padre Ubirajara Vieira de Melo
4 – CENTRO COMERCIAL ALPHAVILLE
Numa área com mais de 112 mil metros quadrados, nascia na década de 1980 o CCA. A farmacêutica Ana Maria Monteis escolheu o lugar para inaugurar a Naturaville, em 1898, pois seu irmão, do ramo imobiliário , afirmava que o ponto era bom e o único centro de compras que existia no bairro. Deu certo e a Naturaville segue até hoje no mesmo local, que possui 1.184 estabelecimentos de 156 segmentos, com público diário de quarenta mil pessoas e sete mil veículos. O publicitário Gilberto Anaya também guarda recordações do CCA. “Além de ser gerente comercial do primeiro jornal de Alphaville, fui responsável pela programação do Cine Teatro, inaugurado em 1991, que também era utilizado como cinema.
5 – A MELHOR OBRA DE TODAS
“A Construtora Albuquerque, Takaoka S.A. construiu centenas de apartamentos residenciais em São Paulo. Com excesso desse tipo de obra, fomos em busca de novos segmentos. Na década de 1970, a construtora adquiriu um gigantesco terreno dividido entre as cidades de Barueri e Santana de Parnaíba. Estávamos interessados em transformar o local em um polo totalmente industrial, no entanto, os rumos mudaram e enxergamos potencial de reunir em um só lugar empresas e projetos residenciais. Alphaville foi a melhor obra que fizemos. Ao entrarmos nos residenciais, a sensação de segurança e tranquilidade é uma das principais características do sucesso do bairro planejado”, destacou o administrador de empresas Roberto Albuquerque, irmão, de Renato Albuquerque, sócio de Yojiro Takaoka na construtora. (Setembro de 2012)