Meu bebê está com refluxo, o que fazer?

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O refluxo no bebê é um problema muito desafiador para os pais. Quando isso acontece, algumas mamães se sentem desesperadas, ao achar que pode haver algo errado com seus filhos. Para a maioria dos bebês, o refluxo é leve. Os bebês podem cuspir com frequência, mas, por outro lado, são felizes e saudáveis. Isso é normal e não precisa de tratamento. Em casos mais graves, uma intervenção médica pode ser necessária.

Em primeiro lugar, o que é refluxo?

O refluxo é apenas o seu bebê “cuspindo” passivamente tudo o que acabou de engolir. O refluxo é normal e geralmente é resultado de um esôfago subdesenvolvido, que é canal alimentar. A maioria dos bebês geralmente supera o refluxo por volta dos 12-14 meses de idade. Nessa idade o anel de músculo na parte inferior do esôfago se desenvolveu totalmente e se fecha, evitando que o conteúdo do estômago vaze.

Além de cuspir ou vomitar, os sintomas podem incluir:

  • Tossir ou se engasgar durante as mamadas
  • Mostrar sinais de dor abdominal
  • Arquear as costas
  • Acordar chorando

Bebês com refluxo geralmente apresentam dificuldades de alimentação, que podem retardar o ganho de peso e até mesmo causar perda de peso. Em casos extremos, isso pode resultar em desnutrição.

O que fazer para reduzir o refluxo no bebê?

Amamentar um bebê com refluxo pode ser um desafio. Em alguns casos, o refluxo causa dor, que provocará o choro. E como forma de aliviar o choro, alguns pais voltam a amamentá-lo, o que pode agravar o problema. Como forma de reduzir os sintomas do refluxo, procure amamentar seu bebê a cada duas ou três horas enquanto estiver acordado. A superalimentação pode aumentar a pressão abdominal, o que piora os sintomas de refluxo.

Você também deve procurar minimizar a quantidade de ar que seu bebê inala durante as mamadas. Para isso, tente fazer com que ele fique na melhor posição e encaixe no seio.

Mantenha o bebê de pé durante e após as mamadas: segurar seu bebê em pé durante as mamadas e por 30 minutos depois ajudará a reduzir os sintomas de refluxo. Colocar o bebê para brincar ou dormir cedo demais após a mamada aumenta a probabilidade de cuspir ou ter azia e consequente refluxo.

Evite colocar seu bebê em uma cadeira ou cadeirinha de carro e não permita que ele se curve, pois isso pode causar compressão abdominal. Isso pode ajudar a prevenir desconforto ou regurgitação.

Arrotos: não espere até o final da mamada para fazer seu bebê arrotar. Em vez disso, faça seu filho arrotar várias durante a amamentação. Isso irá minimizar a pressão gástrica e o desconforto que pode causar. Os arrotos frequentes também são benéficos para prevenir uma possível regurgitação, em comparação com esperar até que seu bebê esteja com o estômago cheio.

Modificações na dieta: Rastreie o que você come e que pode estar indo também para o leite materno. Certos alimentos e bebidas podem causar desconforto. Os culpados mais comuns são cafeína, chocolate e alho, conhecidos por agravar o refluxo. Se você notar um padrão de aumento da agitação após consumir certos alimentos, considere eliminá-los de sua dieta para ver se os sintomas melhoram. Lembre-se de que certos alimentos, como laticínios, podem levar até duas semanas para sair do seu sistema.

Medicamentos: Os bebês que se engasgam têm dificuldades respiratórias ou são diagnosticados com deficiência de crescimento como resultado do refluxo podem se beneficiar com a medicação. Mas para isso procure o pediatra do seu bebê, descrevendo sintomas. Ele fará uma série de exames a fim de diagnosticar sintomas graves de refluxo. Mas a medicação é geralmente vista como o último recurso para bebês com refluxo e só deve ser administrada sob a orientação do médico do seu filho.

Com o tempo tudo vai passar!

Contudo, informe o seu médico sobre quaisquer sintomas que você notou que possam indicar refluxo. As preocupações com os hábitos de alimentação ou crescimento do seu bebê podem exigir uma avaliação mais detalhada. 

Portanto, lembre-se sempre que o refluxo no bebê é uma condição relativamente normal nos primeiros meses de vida, apesar de assustadoras. Mas com as abordagens certas, tudo se normaliza com o passar do tempo.

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