
Divulgação
O mundo mudou, e a liderança também precisa mudar. Já não basta saber gerir pessoas e processos. É preciso inspirar, conectar e transformar. É neste contexto que nasce a Luso Liderança, um novo modelo de liderança com raízes profundas na cultura dos países de língua portuguesa, e com um olhar estratégico voltado para o futuro das empresas e das suas pessoas.
A Luso Liderança parte de uma convicção profunda: os países de língua portuguesa carregam uma identidade cultural única, marcada por valores que têm sido, ao longo do tempo, pouco valorizados nas organizações mas que hoje se revelam essenciais. Valores como a proximidade, a flexibilidade, a adaptabilidade, a resiliência e a curiosidade são, na verdade, vantagens competitivas num mundo que exige cada vez mais inteligência emocional, autenticidade e capacidade de cuidar e mobilizar equipas.
Atuo há mais de duas décadas como professora universitária, consultora e mentora de líderes nos países lusófonos. Em cada contexto, ouvi líderes extraordinários que, apesar das diferenças culturais e económicas, partilham desafios comuns e uma vontade genuína de fazer diferente. A Luso Liderança é, por isso, um movimento de resgate e valorização dessa identidade partilhada, e de transformação consciente das culturas organizacionais da Lusofonia.
Este modelo é também um convite a alinhar a liderança com um propósito maior, onde resultados e relações caminham lado a lado. Não se trata apenas de bater metas, mas de construir ambientes saudáveis, inovadores e sustentáveis, onde as pessoas que lideramos querem estar e permanecer. Neste contexto, o líder é um facilitador do crescimento dos outros, alguém que sabe escutar, criar vínculos e dar autonomia. Alguém que entende que liderar é um ato de serviço, humildade e coragem.
Não é por acaso que muitos dos líderes lusófonos que entrevistei afirmaram que os seus maiores desafios já não são técnicos, são humanos. Lidar com a complexidade das equipes, com gerações diferentes, com o burnout, com a necessidade de transformação digital e cultural, tudo isso exige uma nova geração de líderes. A Luso Liderança responde a essa necessidade com três pilares estratégicos: inspirar, mobilizar através do exemplo e da visão, conectar, criando pontes reais entre pessoas, áreas e países, e transformar, provocando mudanças sustentáveis que fiquem para além do líder.

Divulgação
O meu novo livro, Luso Liderança – A Liderança Falada em português, é mais do que uma publicação. É um manifesto pela valorização da nossa cultura, das nossas raízes e da nossa capacidade de liderar com autenticidade, energia e visão transformadora. Nele partilho as bases culturais e emocionais do modelo, entrevistas com CEOs da Lusofonia que estão a liderar a mudança, ferramentas práticas para aplicar a Luso Liderança nas empresas e uma proposta concreta para a nova geração de líderes, jovens, diversos e comprometidos com um novo tempo.
É tempo de a Lusofonia se unir não apenas pela língua, mas pela liderança. O mundo precisa de líderes mais humanos, mais inteiros, mais conscientes. E nós, nos países de Língua Portuguesa, temos todos os ingredientes para liderar de forma diferente e melhor. A Luso Liderança não é uma teoria europeia nem uma moda importada do Vale do Silício. É nossa. Tem sotaque, tem alma, tem identidade. E veio para ficar.