A Justiça paulista descartou a proposta da Azul (@azulinhasaereas) pela Avianca (@aviancabrasil), feita no último dia 13 de maio. De acordo com o juiz Tiago Liomongi, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, a Azul não tem legitimidade para impugnar o plano de recuperação judicial homologado pela Justiça. O pedido para que a Justiça barrasse a proposta da Azul foi feito pelo maior credor da Avianca, o fundo de investimento americano Elliott, que havia fechado um acordo com a Latam e a Gol, que se comprometeram a ficar com uma UPI de US$ 70 milhões cada. Em nota, a Azul lamenta a decisão. “A Azul respeita a decisão do juiz, que indeferiu a nova oferta da empresa pela Avianca, mas lamenta profundamente. A Azul foi a única a demonstrar, ao longo desse processo, propostas que preservariam empregos, consumidores, credores e demais interessados da Avianca Brasil, ao mesmo tempo em que aumentaria a presença da companhia em Congonhas.
Com isso, quem mais perde é o consumidor e os mais de 5 mil colaboradores da Avianca Brasil, que podem perder seus empregos e direitos trabalhistas. Na contramão dos interesses dos brasileiros está o fundo de investimentos norte-americano Elliott, que já levou para fora do Brasil US$ 70 milhões, recebendo pagamento antes mesmo dos funcionários da Avianca Brasil, que estão trabalhando sem receber, assim como demais credores da empresa. Enquanto a Azul fez uma proposta para aumentar a competitividade no setor e manter empregos, os concorrentes beneficiaram a um único credor, deixando milhares de pessoas desempregadas e mantendo um duopólio em Congonhas, concentrando alguns dos maiores mercados domésticos do país, como a ponte aérea SP-Rio e SP-Brasília.”