Deixando marcas

Deixar marcas não significa se dar bem com todo mundo. Nosso papel é entender quem são as pessoas que queremos marcar e estar em paz com aquelas com quem não sentimos conexão

Imagem Ilustrativa

A vida pode se tornar uma busca entre agradar ou viver. Às vezes, na tentativa de tocar o outro, podemos desenhar algumas estratégias, mas somente aquilo que é verdadeiro pode trazer oportunidades para quem você é e para a vida que deseja viver. Afinal, como sempre digo, o seu propósito é desenhar uma vida completamente entregue a quem você realmente é.

Acredite que ser você é o melhor caminho que pode seguir para deixar a marca certa nas pessoas em quem você tem a chance de deixar uma marca. Isso pode incluir desde a forma como você se veste até a forma como você vive. Ser inteiramente você é a melhor estratégia que pode adotar para deixar marcas naqueles que fazem sentido na sua jornada. Cada pessoa tem a sua própria turma com a qual se identifica, e a pior coisa que se pode fazer é não ser autêntico ou, na tentativa de agradar, não ser quem você é.  Não é porque queremos deixar marcas que precisamos forçar esse processo. Isso pode acabar bagunçando o que realmente era para ser a turma da sua vida e mudar quem você é, e pode fazê-lo atrair coisas que não eram, exatamente, as que desejava para a sua vida.

Resgate memórias significativas
Ao resgatar momentos que o marcaram positivamente, você consegue voltar para certas memórias que, de alguma forma, são âncoras que podem ter muito significado para você.

Não existe regra: às vezes, entender o que e como algo o marca positivamente – assim como entender o que marca positivamente os outros – pode ser um super aliado na sua jornada de aprendizagem.

Entenda os sinais
Quando é para ser, até as sincronicidades ajudam. Deixar marcas não significa, necessariamente, se dar bem com todo mundo. Nosso papel é entender quem são as pessoas que queremos marcar e estar em paz com aquelas com quem não sentimos tanta conexão. Ah! E se, em algum momento, você não estiver muito a fim de deixar marcas, também está tudo bem. Quando algo não faz sentido para você, os sinais podem berrar, e aí é preciso entender se você está conectado a eles ou se está os ignorando. Procure alguma sutileza sua que ainda seja possível acurar mais, e aí escolha como você responde para a outra pessoa. Se você percebeu que ainda precisa trabalhar algumas camadas, faça isso. Mas lembre que você não pode trabalhar pelo outro; se ele tiver camadas a melhorar, isso dependerá dele.

Temos o universo dentro de nós! Ter contexto sobre qual é a sua jornada pode ajudá-lo a se permitir abraçar tudo o que quer e tudo o que você é. Muitas vezes, a dimensão de entendimento sobre qual é a sua jornada se baseia no seu histórico pessoal e, em outras, até mesmo sem perceber, somos muito definidos por narrativas. Independentemente do seu passado, olhamos para essas narrativas através de filtros daquilo que consideramos certo ou errado. As influências externas presentes nas narrativas e a tendência de focarmos no que deu errado podem nos desabilitar. Inconscientemente, conectamos o lugar das coisas que deram certo com o fato de sermos merecedores daquilo. Claro que queremos que as coisas saiam da forma que desejamos, ou até mesmo melhor, mas não existe perfeição ou vida sem desafios. O que existe é começar a enxergar seus tropeços de uma forma diferente.

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Título: O Segredo da Dinamarca – Descubra Como Vivem as Pessoas mais Felizes do Mundo
Autor: Helen Russell
Editora: Casa dos Mundos
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