Muitas mulheres sofrem com um problema comum, mas que pode se tornar reincidente e atrapalhar bastante a qualidade de vida: a candidíase vaginal. Ao contrário do que se imagina, a candidíase não é uma doença sexualmente transmissível, mas resultado de um desequilíbrio na microbiota vaginal da mulher, favorecendo o desenvolvimento descontrolado desse fungo, chamado Candida albicans.
Em casos em que se constata, pelo ginecologista, realmente o problema da candidíase, é necessário dar atenção maior ao sistema imunológico, que influencia, além de questões hormonais e ambientais. A umidade excessiva na região favorece a proliferação do fungo. É necessário evitar o abafamento da região genital, usando calcinhas de algodão, dormir sem roupa íntima, além de secar muito bem a vulva após o banho.
Com relação ao fortalecimento do sistema imunológico, hábitos como dormir bem, controlar o estresse também ajudam, mas o principal é focar na alimentação. O baixo consumo de vitaminas e minerais e, em contrapartida, o exagero em carboidratos, açúcar e doces ou alimentos enlatados, de calorias vazias e pobres em nutrientes, podem interferir na imunidade. O consumo de bebidas alcóolicas também contribui para o desequilíbrio da microbiota vaginal.
Os nutrientes que podem beneficiar o sistema imune são:
•o zinco (presente em sementes de linhaça e ostras),
•o selênio (peixes e castanha-do-pará)
•a vitaminas A (cenoura e espinafre)
•a vitamina B1 (legumes e grãos integrais)
•a vitamina C (frutas como laranja e kiwi)
•a vitamina E (ovo e sementes oleaginosas)
Em alguns casos, podemos também indicar a suplementação com probióticos, ou ingeri-los por meio de iogurte, kefir, kombucha e leites fermentados. Essas bactérias do bem fazem uma espécie de equilíbrio da microbiota e evitam a ação de micro-organismos patogênicos.
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