Neste mês, trago um tema diferente do que habitualmente costumo abordar em meus artigos, mas também relevante, em vista da recente epidemia do coronavírus.
É sempre assim, todos os anos estamos às voltas com epidemias e surtos de gripe vindos de todos os cantos da Terra. Com a facilidade de deslocamento, não existe país livre do contágio e nenhuma pessoa pode se considerar inatingível.
Pouco podemos fazer como indivíduos, a não ser tomar as precauções que nos são indicadas pelas autoridades sanitárias, nas quais devemos sempre acreditar e levar a sério. Em todos os casos, sem exceção, a maior de todas as recomendações é higienizar as mãos, ou seja, lavar as mãos de forma correta – um hábito simples e dos mais eficazes contra qualquer doença, segundo os mais renomados cientistas da área da saúde.
Usamos as mãos praticamente para tudo o que fazemos, e a pele é um reservatório de diversos microrganismos. Por meio do contato direto (pele com pele) ou indireto (toque em objetos e superfícies contaminadas), esses microrganismos podem se transferir de uma superfície para outra. As mãos são um veículo eficiente para a transmissão de infecções e bactérias, afirma o site do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo.
Lavar bem as mãos ou usar álcool em gel quase sempre tem a mesma eficácia. Entretanto, o álcool não pode simplesmente substituir a água e o sabão, uma vez que a retirada da sujeira não pode ser feita com o álcool, embora ele seja um importante aliado na prevenção de certas doenças.
Em nosso dia a dia, há várias situações em que a higienização das mãos é obrigatória: – antes, durante e depois do preparo de qualquer alimento; – antes de tocar em qualquer coisa que vá à boca;
– antes e depois de tocar em uma pessoa doente;
– depois de coçar ou assoar o nariz;
– antes e depois das refeições;
– antes e depois de tratar algum machucado ou ferimento;
– depois de tocar, alimentar ou limpar um animal;
– depois de manipular a comida ou objetos do seu pet;
– depois de tocar no lixo;
– após utilizar o banheiro.
Lavar bem as mãos é tão importante que os cientistas afirmam que mais da metade das infecções hospitalares seriam evitadas, se esse hábito fosse seriamente obedecido.
Assim, é urgente que as famílias, escolas em todos os níveis, empresas e organizações em geral se empenhem em uma grande campanha de educação para a higiene, conscientizando, e mesmo obrigando, seus familiares, alunos e colaboradores a reaprender hábitos de higiene, principalmente o de lavar bem as mãos em todas as circunstâncias recomendadas. Só assim estaremos, de fato, combatendo epidemias atuais ou futuras.
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