A minha caça ao tesouro

Eu cresci gostando de procurar instantes mágicos ou detalhes inesperados em cada novo dia

Ilustrativa

A semana da criança é uma das minhas preferidas no ano até hoje. E, vou voltar no tempo, para te explicar por que essa data é tão marcante para mim.

Considero o aprender a coisa mais valiosa que existe. Fui uma criança viciada em aprender. Tinha muita facilidade com matemática e me deliciava fazendo todos os exercícios das apostilas, inclusive deixando todas as minhas resoluções e formas de raciocínio ali documentadas. Também gostava de transformar o que me ensinavam em uma linguagem mais fácil e acessível para conseguir ensinar para outra pessoa.

Quais são suas necessidades emocionais?
Todos nós temos necessidades emocionais básicas na vida, como se sentir amado, buscar algum tipo de aprovação ou querer ter certeza sobre alguma coisa.

Você consegue ter uma vida melhor quando analisa quais são os veículos que você usa para suprir tais necessidades. Ao me desconstruir escrevendo uma autobiografia da minha própria jornada, percebi que aprender e ensinar são a forma que eu encontrei, desde a infância, de conseguir amor do mundo, pois, quando eu ensino algo a alguém, me sinto útil para o outro, e que estou agregando e melhorando a vida daquela pessoa.

Mas, qual a relação de tudo isso com o dia das crianças? Primeiramente, quero apresentar-lhe a minha mãe, Maria Isabel, extremamente criativa e excelente em trabalhos manuais. Perdi as contas de quantas vezes a vi passar noites em claro toda animada, criando alguma lembrancinha para alguém que faria aniversário em breve ou desenhando alguma experiência inesquecível para mim e para minha irmã. Até hoje, fazer surpresas para os outros é uma das maneiras da minha mãe se sentir útil, dar e receber amor.

Uma vez, ela preparou um super baú de tesouros, colocou um monte de presentinhos diferentes dentro dele e o enterrou na areia da praia. E aí, ela escreveu pistas que levavam a minha irmã e a mim a encontrar nosso super presente.

Eu cresci gostando de procurar instantes mágicos ou detalhes inesperados em cada novo dia e, sem dúvidas, minha mãe teve uma grande influência para que eu decidisse viver assim. Percebi que muitas das conexões que tive durante minha infância só aconteceram por meio de situações que muitas pessoas veriam como totalmente aleatórias.

O valor dos momentos aleatórios
Eu era fascinada por figurinhas e, o dono da banca de jornal onde eu comprava me dava o dobro delas se eu acertasse quantos pacotinhos eu poderia comprar com o dinheiro que eu tinha no bolso. Pode parecer algo tão simples, mas ele teve um papel importante na minha vida, pois fomentou ainda mais o meu amor por matemática. Esses encontros podem parecer aleatórios, mas influenciam sua vida e o papel que você quer ocupar na vida dos outros.

Sinto que, quando estou realmente entregue e aberta a conexões, minha vida se torna uma caça ao tesouro magnífica que me faz crescer, olhar as coisas de forma diferente e me ajuda nessa busca em eliminar resistências para ser minha melhor versão. Não desmereça o que pode parecer pequeno, é isso que pode se tornar uma das suas melhores histórias.

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