Instagram, TikTok e Facebook: seu novo ponto de venda. Está preparado?

Imagem Ilustrativa

É notório que estamos entrando em uma nova era no comércio eletrônico e pontos de venda físicos. Antes você fazia o ponto e isso valia dinheiro na famosa frase “Passa-se o Ponto”. Agora isso esta em xeque. No ano passado, o Brasil se destacou entre os 10 países com maior aceleração do comércio eletrônico. No primeiro trimestre de 2021, de acordo com a Neotrust, foram registradas 78,5 milhões de operações via e-commerce, 57,4% a mais que no mesmo período do ano passado, um ano de crescimento excepcional. O faturamento subiu 72,2%, alcançando R$ 35,3 bilhões no Brasil. Seguindo no ritmo do primeiro semestre, chegaremos ao fim de 2021 com pouco mais de R$ 140 bilhões gerados pelas compras online e uma massa de 180 milhões de clientes. Um Brasil inteiro economicamente adulto e ativo comprando seu produto na internet.

A mudança de hábitos do consumidor aprofundou algumas tendências. Ao longo desses dois anos, quem compra online passou a usar com frequência cada vez maior o celular – pelo menos para consulta de preços e informação. E, neste particular, o vídeo desempenha um papel importante também. Aqui na VivaDigital toda matéria tem um QR Code e um video do que você vai ler. Essa é uma realidade.

De acordo com um levantamento de uma empresa criadora de vídeos animados, a Wyzowl, 96% dos usuários assistem a vídeos explicativos para entenderem melhor sobre um produto ou serviço: 84% afirmam se sentirem convencidos a comprar um produto após ver um vídeo da marca e 66% dizem preferir se informar sobre um produto por meio de vídeo. E qual tem sido a principal arma das marcas para engajar e converter internautas em consumidores, principalmente com vídeos nas redes sociais? Sim, os influenciadores.

Na pesquisa ROI e Influência 2021, o YouPix em parceria com a AlgoritmCOM, constatou que o marketing de influência continua ganhando espaço na estratégia de empresas. De acordo com o relatório, que contou com entrevistas com representantes de 94 empresas de diferentes segmentos, 71% afirmam que a modalidade é parte central de seu planejamento. Para 83% o trabalho com influenciadores se tornou mais estratégico para os negócios após a pandemia; e espera-se que o investimento em influencers este ano aumente 71%.

Dentro desse universo ganhou tração a estratégia do Live Commerce. Apesar de ser uma ferramenta nova de Comunicação no país, o modelo nasceu na China (sim China e não EUA!) , onde fatura US$ 200 bilhões por ano. Durante o interminável festival de lives realizadas a partir do início do distanciamento social, as marcas começaram a entender que aquele poderia ser um formato para unir o útil ao agradável: fazer um marketing ativo dos produtos aos usuários em vídeo, o formato preferido, e gerar vendas instantâneas. Os velhos programas de vendas pela TV ganharam roupa nova nas redes sociais. O Instagram da VivaSA ja tem tantos seguidores orgânicos quanto de leitores da versão da revista. Os grandes eventos, como as lives da Americanas, apresentada por Felipe Neto, e do Magalu, que tem Luciano Huck no comando de um elenco de cantores. As lives da Americanas se tornaram recorrentes, trazendo influenciadores como Camilla de Lucas, Otaviano Costa e Esse Menino. A lógica por trás da live commerce é fazer o usuário ficar mais tempo no site e navegar por mais páginas, o que pode gerar resultados como o aumento do ticket médio da compra. Um influenciador adiciona uma camada a mais de credibilidade para despertar confiança do público em determinado produto. Escolhido acertadamente para uma campanha, ele desempenha um papel ativo na tomada de decisões do consumidor, o que se converte em mais vendas. Por isso mesmo, a escolha do casting de influenciadores apropriado é primordial. Segundo o estudo Influencer Marketing Benchmark Report 2021, 22% declararam achar muito difícil encontrar os influenciadores corretos para as campanhas e 56% consideram ter um nível médio de dificuldade de encontrá-los. 

Para lojas menores ou pequeno comercio, vale inclusive aquele seu colaborador super comunicativo e que não fique travado ou encabulado diante do vídeo. Ou um consumidor real falando da boa experiencia com seu produto ou serviço.

Uma vez que o match perfeito entre influenciador e campanha acontece, os resultados são promissores. Diversas pesquisas indicam o grau de confiança que as recomendações de influenciadores geram nos usuários das redes sociais. Pesquisa do Twitter apontou que 40% dos usuários informaram já ter efetuado uma compra como resultado direto de um tuíte de um influenciador. No YouTube, seis em cada dez assinantes dizem que seguiriam conselhos sobre o que comprar de seu criador de conteúdo preferido.

Para o estudo Influencer Marketing Benchmark Report 2021, os pesquisadores entrevistaram representantes de 5 mil agências, marcas e profissionais do ramo por diversos países do mundo, sendo 47% deles nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa, 90% dos participantes acreditam que o marketing de influência é uma modalidade muito efetiva e 63% deles planejam aumentar o budget dedicado às campanhas com influenciadores. Outro dado indica que 91% dos millennials confiam nas avaliações online tanto quanto nas dicas de amigos.

Vale aqui lembrar que as redes sociais são fontes de notícias com maior crescimento em termos de credibilidade. A pesquisa Trust Barometer 2020, realizada pela Edelman, indicou que 50% das pessoas confiam nas informações presentes nessas plataformas, enquanto as fontes tradicionais (56% de confiança) caíram 7%, e as fontes próprias (56% de confiança) menos 3%. Os brasileiros confiam mais na opinião de pessoas comuns (77%) que em acadêmicos (73%), jornalistas (38%) e autoridades (28%).

Não são só as pesquisas que mostram a força que o influencer marketing ganhou, principalmente depois da pandemia. Os resultados das ações demonstram sua efetividade. Agora busque sua rede de bons influenciadores locais de seu negócio, alie e associe com conteúdos relevantes na sua região, crie uma ótima oferta para seu público, engaje seus consumidores de verdade e venda mais!

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