Incentivar, estimular e vender

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Estimular, incentivar e premiar negócios é uma prática antiga entre empresas, colaboradores e funcionários, desde séculos passados. A arte de vender é secular desde a Grécia e Roma antiga.

Os trabalhadores eram compensados com sal. Por isso a palavra salário até os dias atuais. Os prestadores de serviço, grande

maioria que movimenta a economia brasileira, como agências de Publicidade, de Viagens, corretoras de seguros, agentes imobiliários, corretoras de imóveis, por exemplo, que trabalham por um fee ou comissão variável, tem suas receitas advindas sobre comissão de compras e vendas no Brasil, assim como empresas aéreas e hotéis por exemplo, remuneram agentes de viagem, bancos remuneram seus corretores terceirizados de seguros e os fabricantes de produtos com venda B2B ao varejo também pagam incentivo aos vendedores para priorizar a venda de seus lançamentos de produto.

Portanto, uma prática de incentivo por volume de vendas que permeia toda a cadeia de vendas, em todos os setores da economia. É necessário entender melhor a dinâmica e regulação do mercado. Corretores melhor avaliados precisam do CRECI como atividade regulamentada. Na publicidade, desde a sucumbência da Lei 4.680, que obrigava anunciantes a pagar taxa de 20% de honorários às agências de publicidade, houve desde então, uma livre negociação de remuneração entre anunciantes e agências. Isso fez com que cada agência livremente negociasse seus serviços e suas margens legítimas de lucro. Advogados e escritórios de advocacia cobram em média de 10% a 15% de honorários de serviços, embora a OAB ainda insista em cobrar 30% de honorários. A livre negociação entre as partes é portanto legítima e normalmente com contratos assinados e emissão de notas fiscais, com a devida retenção dos impostos pelo serviço prestado. Ou seja, o Governo também consente e se beneficia do entendimento e regulação dos serviços no Brasil. A questão maior e principal a se discutir é a relação saudável entre fabricantes de produtos, que precisam de serviços como boa propaganda, bons vendedores autônomos, logísticas de distribuição e que precisam comunicar seus atributos pela mídia, pelas redes sociais, para manter suas vendas e share de mercado. Se essa relação for legítima, profissional e saudável, todos ganham.

O momento atual da economia e revisão da forma de se fazer negócio e vender produtos e serviços é pertinente e oportuno, para que as empresas sigam vendendo seus produtos, através de uma boa e criativa iniciativa, que encante consumidores, apresentem seus diferenciais e vendam ao final do dia.

O Brasil precisa mais do que nunca desse bom entendimento na prestação do serviço na relação de empresas, fabricantes e seus parceiros prestadores de serviços, que trazem inegavelmente um valor agregado positivo intangível e real para as marcas e produtos que são oferecidos e vendidos. Que neste segundo semestre de 2021 essa roda virtuosa possa girar mais rápido e mais salutar, para o bem da economia, dos consumidores, das empresas, dos prestadores de serviços e do Brasil.

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