Crianças, cães e gatos: um contato benéfico

foto: Freepik

As crianças e os bichos de estimação se relacionam sempre com muito afeto e cumplicidade, basta acessar os vídeos que circulam nas redes sociais que essa interação é nítida. Porém, ainda há um receio entre as famílias que têm ou querem ter um animal doméstico, visto que se preocupam com os possíveis males que podem atingir a saúde das crianças, se questionando: “Será que meu filho vai ficar doente por causa dos vírus e bactérias que os pets carregam?”.

Todavia, segundo estudos recentes, o que acontece é exatamente o contrário. Os benefícios da presença de um animal de estimação em casa não se restringem às alegrias que o pet proporciona a toda família. Essa convivência também pode contribuir, além do bem-estar psicológico, na prevenção e no auxílio ao tratamento de várias doenças.

Os animais costumam levar sujeiras e germes para dentro de casa, o que pode gerar um amadurecimento mais rápido do sistema imunológico da criança, melhorando suas defesas contra vírus e bactérias. Eles reforçam o sistema imunológico dos bebês, diminuindo o risco de desenvolverem doenças infantis alérgicas, como as dermatites tópicas. O contato com os animais também é um aliado contra a obesidade, pois aumenta a quantidade das bactérias do gênero Ruminococcus que está associada ao risco reduzido de obesidade, além do aumento da atividade física das crianças que saem para brincar e passear com os bichinhos. Todos esses benefícios ocorrem principalmente devido a melhoria da composição das bactérias do intestino, fundamental para a proteção e equilíbrio do nosso corpo.

O convívio dos pequenos com os animais também é excelente para deixar os bebês mais ativos e afastar a ansiedade. A relação afetiva entre animais e crianças sempre se mostrou muito positiva, estimulando o companheirismo, a amizade e o cuidado.

Entretanto, é importante manter o pet sempre saudável, devidamente vacinado, com o vermífugo e a higiene em dia para evitar qualquer problema de saúde que possa passar para o bebê. Em caso de dúvida, sempre consulte o médico/pediatra de confiança.

Por: Thalita Cardoso – CRN: 3 55355 Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Pós-graduanda em Nutrição Maternoinfantil na Prática Clínica e Ortomolecular pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área da Saúde (Fapes)

Tel.: (11) 99797-3081 | nutri.thalitacardoso | e-mail: nutri.thalitacardoso@gmail.com

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