O Festival de Cannes estava originalmente agendado para 12 a 23 de maio, quando o resort da Riviera Francesa em Cannes deveria receber os maiores nomes do cinema mundial. Mas, com o festival anual de filmes adiado e o tapete vermelho guardado, os moradores se contentam com o cinema drive-in em um estacionamento à beira-mar. Ao anoitecer, o público se acomoda em seus carros esportivos conversíveis com pipoca no painel. São permitidos 51 veículos, que ficam estacionados, e funcionários usando código de barras escaneando os ingressos. O prefeito de Cannes, David Lisnard, disse que essa é a maneira de a cidade homenagear o cinema e mostrar que “sentimos falta dos filmes”.
Lacoste ganha um coração
A grife Lacoste, cuja marca registrada é o jacaré, acaba de adicionar à sua tradicional logomarca um coração emoldurando o símbolo. A nova polo “L.12.12 Polo Merci” é um produto de edição limitada, cuja venda reverterá integralmente para associações parceiras internacionais que trabalharam ao longo da crise de saúde graças ao compromisso infalível dos seus voluntários. Diante da importância de agir e apoiar durante a pandemia, o produto pretende demonstrar o compromisso da marca com o empenho dos voluntários nesse período.
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Investir em whiskies raros é um ótimo negócio
Segundo o Knight Frank Luxury Investment Index de Londres, que mede investimentos do mercado de luxo, o scotch whisky é hoje uma aposta segura e muito confortável na hora de aplicar seu dinheiro. O que valida essa informação é o fato de que, na última década, quem apostou na bebida teve um retorno 540% e, conforme as análises do mercado, há um promissor crescimento para os próximos 10 anos. A VCL Vintners, especialista londrino em monitoramento da bolsa de bebidas, esclarece que barris envelhecidos de 100 a 200 anos com suas histórias, passando por várias gerações, são ouro líquido e valiosos tesouros. Para se ter uma idéia, em 2018 foi batido um recorde mundial no valor da venda de uma garrafa de 1926 do whisky Macallan (foto), arrematado por 1,5 milhões de libras.
Ciao, de Mario Testino
Itália é moda e estilo, é cultura e religião, é gastronomia e lifestyle. Itália é vida. Hoje, mais do que nunca, faz todo o sentido celebrar a dolce vita e é isso que este livro aborda. Ciao (Taschen) é um diário pessoal e profissional recheado de instantes mágicos, através dos quais o fotógrafo Mario Testino não só presta homenagem ao país, como revela as muitas facetas que o arrebataram ao longo das suas quatro décadas de carreira. Organizado em diferentes capítulos, contempla momentos de viagem (In Giro), de moda (Alla Moda) e de paisagem marítima (Al Mare), traçando a essência de um país cuja beleza não se desvaneceu com o tempo ou com os trágicos acontecimentos recentes. “Adoro a forma como os italianos conseguem transformar o último look em algo ainda mais novo, sem nunca comprometerem a sua identidade”, afirma, salientando a capacidade de criação e de reinvenção daquele povo. Natural do Peru, mas apaixonado pela Itália, o fotógrafo – considerado um dos mais influentes no mundo da moda – revela neste livro as suas influências e inspirações, contando com a colaboração do jornalista nova-iorquino Alain Elkann que, desde 1989, assina uma coluna semanal no La Stampa. Juntos desafiam-nos a embarcar numa viagem sensorial que se revela ainda mais preciosa em tempos de pandemia. Numa altura em que as viagens continuam em stand by e que o mercado editorial retoma lentamente a sua atividade, os coffee tables dedicados ao lifestyle ganham uma nova dimensão simbólica, transformando-se em janelas abertas para o mundo que, a partir dos nossos sofás, nos transportam para o muito que continua à espera lá fora.
Chapéus alados para distanciamento
“Chapéus alados” são a resposta de uma galeria de arte parisiense ao distanciamento social. Eles podem parecer um pouco demais para os olhos destreinados, mas os criadores dizem que os chapéus de papel machê são baseados em chapéus da antiga dinastia Song, que governou entre 960 e 1279. Chapéus de papel machê, com extensões que mantêm usuários a um metro de distância, conforme regras francesas contra a disseminação da Covid-19. Acredita-se que o imperador Song tenha ordenado que seus subordinados usassem chapéus com abas para que não pudessem fofocar sem ser ouvidos, explicou Dominique Pouzol, que projetou os chapéus para a galeria 59 Rivoli.