Se você viveu nos anos 1980 e 1990, provavelmente reparou que boa parte dos blockbusters da época falava sobre o perigo das máquinas que dominavam e escravizavam a raça humana. O Exterminador do Futuro, Matrix e outros sucessos de ação mostravam um cenário apocalíptico no qual as pessoas viveriam subjugadas pelo poder das terríveis máquinas.
Esta realidade finalmente chegou, e posso afirmar que não é tão assustadora quanto parecia há 20 ou 30 anos. Com certeza você já notou que muitos dos processos que antes demandavam a ação humana, como pedir uma pizza ou realizar o cancelamento de um serviço de TV via cabo, agora podem ser realizados por meio de aplicativos, empresas digitais ou comunicação por bots (assistentes virtuais inteligentes).
Mesmo o trabalho de ir até uma locadora e garantir a sessão de fim de semana foi substituído por uma empresa digital. E, depois de alguns simples cliques em plataformas virtuais, é fácil ter acesso não só a um filme, mas a uma infinidade de conteúdo. O leque de opções é tão amplo que se torna até difícil escolher entre elas. Todos esses são sinais de que o novo momento do mercado já começou. A chamada indústria 4.0 não está vindo; ela já está aqui, e é muito mais fácil lidar com ela do que tínhamos pensado.
O termo indústria 4.0 é um conceito desenvolvido pelo alemão Klaus Schwab, diretor do Fórum Econômico Mundial. Segundo ele, a industrialização atingiu uma quarta fase, que novamente transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. E ela pode ser caracterizada justamente pela automatização a partir de sistemas que combinam máquinas com processos digitais. É a chamada “fábrica inteligente”.
A automação tem sido abordada em palestras da produção ao varejo, ganhando destaque em feiras ao redor do mundo. A tecnologia empregada na quarta revolução Industrial chega no momento em que praticamente domina todos os aspectos da vida humana, mas diferentemente do que se poderia imaginar, ela não trata apenas do emprego das máquinas em atividades que antes eram desenvolvidas por pessoas.
A inovação trazida pela quarta revolução industrial faz mais do que isso, ela dá destaque para o raciocínio humano e coloca a capacidade de decisão moral e ética acima do funcionamento mecânico da capacidade do indivíduo. Isso quer dizer que o trabalho humano na quarta revolução industrial emprega muito mais a inteligência do que a força.
Em um futuro próximo, existem chances de robôs substituírem mais de 700 milhões de postos de trabalho. Esses números mostram que os mesmos cargos que hoje empregam grande parte da população poderão ser explorados por robôs, tornando obsoleta a participação das pessoas nesses processos.
A quarta revolução industrial prevê a criação de outros tipos de serviços. A necessidade de novos nichos valorizará a inteligência humana e contará muito mais do que com a força física. Lidar com esses avanços poderá exigir a adaptação do mercado.
Em longo prazo, isso pode indicar avanços tecnológicos ainda mais eficientes e em menor tempo, proporcionando um verdadeiro boom tecnológico. Quem estiver preparado poderá desfrutar melhor desse cenário mais rápido e mais inteligente.
Um exemplo de empresa que não só aderiu ao que a quarta revolução industrial propõe como também inovou suas próprias operações é a Beautyin. A empresa atualmente se preocupa muito mais com o aspecto de humanização do seu atendimento. Um dos pontos criados pela Beautyin que demonstra isso, é que, pensando em atender exatamente às necessidades de cada um dos seus consumidores, realiza a produção de produtos conforme a demanda.
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